Sempre em defesa da agricultura familiar da segurança alimentar e nutricional dos direitos humanos dos negros e indígenas da mulher da criança e do adolescente

Estar ao lado do trabalhador é votar contra a perda de direitos

thumbnail_No reforma trabalhista

No próximo ano haverá eleições e muitos deputados federais, de olho na reeleição, fazem propaganda, dizendo que estão despejando recursos de emenda parlamentar nos municípios onde tiveram votação expressiva. Mas como têm votado na Câmara? O interesse em beneficiar os municípios é apenas eleitoral ou nas votações os deputados também têm se posicionado e lutado a favor dos trabalhadores? Esses questionamentos têm sido apresentados de forma recorrente pelo deputado federal Padre João nas reuniões que ele tem participado pelas diversas regionais do Estado. Para ele, a população precisar estar atenta aos parlamentares que dizem estar ao lado do povo, mas votam contra seus direitos no Congresso Nacional. Mais do que nunca, é preciso ter coerência.

 

“Depois do golpe que os brasileiros sofreram em 2016, no qual a presidenta Dilma, legitimamente eleita, foi destituída do poder, iniciou-se uma fase de retrocessos em diversas áreas. Aliado ao PSDB e com o apoiado do Eduardo Cunha, que está preso, o presidente golpista Michel Temer apresentou ao longo desse período uma série de medidas contra os trabalhadores e aposentados, uma agenda neoliberal cruel que legitima a volta da escravidão no Brasil e entrega nosso patrimônio ao capital internacional. Para tanto, contou com o apoio da base aliada e comprou muitos deputados para que mantivessem total subserviência ao governo ilegítimo. Resultado: precarização das condições de trabalho, perda de direitos, extinção de programas sociais, aumento do número de pessoas na linha da pobreza e entreguismo. É preciso que as votações na Câmara estejam coerentes com as ações dos parlamentares nos estados. Estar ao lado do trabalhador é votar contra a perda de direitos”, argumentou o deputado Padre João.

 

Respeito, ética e coerência nas votações. Veja como Padre João votou os principais projetos em discussão nos últimos meses:

 

PADRE JOÃO VOTOU NÃO: ao golpe contra a democracia/impeachment

A presidente Dilma foi cassada pelos golpistas. Sem cometer nenhum crime, foi afastada porque não cedeu às chantagens e à corrupção. O voto popular foi jogado no lixo.

 

PADRE JOÃO VOTOU NÃO: à PEC 241 ou PEC 55

O golpe abriu a porta para a derrubada de direitos. O primeiro passo foi a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 ou 55 que congelou os investimentos públicos por vinte anos. Saúde, Educação, Assistência Social e Segurança Pública terão redução nos investimentos, sobretudo a partir de 2018.

 

PADRE JOÃO VOTOU NÃO: à venda do pré-sal

Venda do nosso patrimônio e entrega das riquezas. A exploração de 30% seria de responsabilidade da Petrobrás, porém a votação do projeto retirou da estatal esse direito.

 

PADRE JOÃO VOTOU NÃO: à Reforma do Ensino Médio

Acabou com disciplinas importantes. O governo quer uma escola sem pensamento crítico, tanto que propôs a reforma de forma autoritária, através de MP, sem diálogo com a sociedade e com os profissionais da área da Educação.

 

PADRE JOÃO VOTOU NÃO: à terceirização

Precarização das relações trabalhistas, redução de salários e alta rotatividade no mercado, com criação dos “empregos temporários” e perda do poder de compra.

 

PADRE JOÃO VOTOU NÃO: à Reforma trabalhista

O negociado prevalece sobre o legislado. Passa a valer apenas o acordo; sindicatos fragilizados; aumento da jornada de trabalho; contratação por hora trabalhada, com interrupção.

 

PADRE JOÃO VOTOU NÃO: à primeira e segunda denúncias contra Temer

Michel Temer foi denunciado por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução à Justiça. Quem votou SIM, votou pelo arquivamento da denúncia. Quem votou NÃO, votou para que o STF investigasse Temer.

 

PADRE JOÃO VOTOU NÃO: à cobrança por curso em universidade pública

As universidades públicas e institutos federais ficariam autorizados a cobrar por cursos de extensão e pós-graduação. Tal prática, seria o fim do ensino público gratuito, conforme estabelece a Constituição.

 

Olá, como podemos te ajudar?