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A pedido do deputado Padre João, Câmara dos deputados discute sobre a situação da BR-040 e da concessionária, que não realizou as melhorias na via

 

A pedido do deputado federal Padre João, sob requerimento de número 26/2019, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados Federais discutiu na última quarta-feira, dia 14, a situação grave em que vivem os usuários e moradores das margens da BR-040, no trecho que compreende a capital federal, Brasília, até a cidade mineira de Juiz de Fora, diante da não realização de obras importantes por parte da concessionária e a constante tarifação dos motoristas.

 

A Rodovia da Morte, como é mais conhecida a BR, é uma das principais rotas do Estado de Minas Gerais, escoando riquezas e interligando pessoas. A população vem cobrando melhorias, maior fiscalização e também a duplicação, em especial nos trechos com maior índice de acidentes, que compreende a região metropolitana de Belo Horizonte a Barbacena.

 

A BR-040 está sob a responsabilidade da concessionária Via-040, pertencente ao Grupo Invepar. Pelo contrato de concessão, a empresa teria que duplicar todo o trecho até o final de 2018. O prazo venceu e só foram duplicados 70Km, na saída de Brasília e em pontos não estratégicos; onde o custo da obra é mais barato.

 

A situação é ainda mais agravada pelo fato de que o pedágio é cobrado dia e noite na via desde 30/07/2015. São 11 praças espalhadas por todo o trecho e pouca mudança foi feita em prol da população. “É uma vergonha!” critica Padre João, pois, segundo ele: “o povo está pagando por um serviço que apenas envolve operação tapa buraco e corte de grama nas laterais da BR e ele enfatiza: “queremos a tão sonhada duplicação, conforme estabelece o contrato.

 

Duplicação de viadutos e pontes, construção de passarelas e alça de acesso para as comunidades,” afirma Padre João.

 

Via-040 não cumpre acordos com o poder público e não faz obras previstas em contrato

A luta por melhorias na BR-040 é uma exigência antiga, principalmente por parte da população que vive nas cidades que margeiam a via. Somente no Estado de Minas, a rodovia passa pelo território de cidades como Paracatu, Lagoa Grande, João Pinheiro, São Gonçalo do Abaeté, Três Marias, Felixlândia, Curvelo, Paraopeba, Caetanópolis, Sete Lagoas, Esmeraldas, Ribeirão das Neves, Contagem, Belo Horizonte, Nova Lima, Itabirito, Ouro Preto, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Teófilo Otoni, Carandaí, Ressaquinha, Alfredo Vasconcelos, Barbacena, Oliveira Fortes, Santos Dumont e Juiz de Fora, Matias Barbosa e Simão Pereira, totalizando 32 municípios.

 

“Quem paga os danos causados aos veículos e o atraso e perda nas entregas de cargas? E as mortes e mutilações causadas? Do jeito que está não dá! A população precisa de soluções”, concluí.

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