Em apenas oito meses de governo, Jair Bolsonaro se mostrou contra a Saúde, Educação e Cultura. Ele reduziu os investimentos nas pastas, mas nada diferente daquilo que ele apresentava durante sua campanha eleitoral, feita, diga-se de passagem, via Redes Sociais, pois não compareceu aos debates públicos.
Agora, além de promover intensos retrocessos para a classe trabalhadora, como a Reforma da Previdência, a MP da Liberdade Econômica e o término de contratos que garantem remédios para a população mais pobre, a difusão de um discurso de violências, perseguições, ódio, desemprego, fome, miséria resolveu tacar fogo na Amazônia.
Líderes do mundo inteiro se manifestaram contra as queimadas que ocorreram na Amazônia. Fumaça pôde ser percebida em diversas regiões do país. O mundo voltou-se para o Brasil e organizações preveem sanções ao país, que por muitos anos orgulhou-se de ser um país que lutava pela preservação da Amazônia, a redução do número de desmatamento na área.
Padre João usou as suas redes sociais para se manifestar. O parlamentar, que é um grande lutador das causas dos indígenas, da proteção ambiental, defensor da agroecologia e da agricultura familiar, cobrou explicações e mais atenção para a Amazônia, considerada pulmão do mundo.
Até o Sumo Pontífice, o Papa Francisco, pronunciou-se sobre a questão, manifestando sua indignação com o desmatamento na Amazônia. De acordo com o jornal italiano La Stampa, Papa Francisco acredita que é papel dos líderes mundiais salvar a floresta, que abrange nove países da América do Sul.
De acordo com o Pontífice, o bioma “é um lugar representativo e decisivo. “Junto com os oceanos, contribui determinantemente para a sobrevivência do planeta”, recordou o Papa, que convocou para outubro um sínodo de bispos sobre esse tema no Vaticano.