O deputado federal Padre João é um defensor do meio ambiente, do desenvolvimento sustentável, da produção agroecológica e orgânica, contra o uso dos agrotóxicos e pela segurança alimentar e nutricional. Segue a linha do Papa Francisco que prega e clama pela preservação do planeta terra, “Nossa Casa Comum”, a única que temos.
Padre João tem lutado ao longo de sua vida por todas estas questões. Todos nós sabemos que o mundo vive uma questão ambiental, alimentar e energética. O petróleo é finito e fonte de guerras. E é altamente poluidor. O combustível fóssil, o petróleo é uma das causas do aquecimento global. Estamos numa encruzilhada. Não podemos brincar e fingir que o problema não existe. Estamos correndo o risco de extinção, de destruição do planeta.
Diante disso, é preciso mudar nosso jeito de produzir e consumir. Economizar e não desperdiçar, reciclar e mais do que nunca, inovar e investir em fontes alternativas de energia: solar, eólica, das marés e de biocombustível. Este último, nosso país já se destaca como o segundo maior produtor do mundo, ficando atrás apenas dos EUA. Em 2018, foram produzidos 33 bilhões de litros de álcool hidratado no Brasil. Aquele combustível que pode ser colocado nos motores diretamente. E foram produzidos mais 11 bilhões de litros de álcool anidro, aquele que é misturado na gasolina. O Brasil consumiu 136 bilhões de litros de combustível em 2018. Se não fosse o etanol, a capacidade de abastecimento de petróleo já estava comprometida. E mais ainda: a poluição e os efeitos dos gases estufa já seriam muito mais graves.
Foi pensando em soluções que Padre João propôs o Projeto de Lei 9625/18, que institui a política de incentivo à produção de etanol em microdestilarias e em cooperativas de pequenos produtores de etanol. O projeto foi aprovado na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados no último dia 02 de outubro. Faltam apenas a análise das Comissões de Finanças e Tributação e da Comissão de Constituição e Justiça. Segundo Padre João, o Brasil pode triplicar a produção se for aproveitada a capacidade da agricultura familiar e das cooperativas. Qualquer alambique pode aproveitar o refugo da produção de cachaça para produzir álcool combustível. É mais renda para os produtores e energia limpa para nosso país. O projeto inova porque vai permitir a venda do produto direto para os consumidores, sem passar pelas distribuidoras. E tudo dentro dos padrões da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que vai homologar os serviços e fiscalizar a qualidade do produto oferecido por associações e cooperativas de produtores.
“O mundo vive uma crise energética. Podemos nos tornar independentes e soberanos com energia renovável, sem o avanço da monocultura. A agricultura familiar, que já responde pela produção de alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos, com produção diversificada, pode produzir energia limpa e barata para nosso país. A energia está no quintal das casas. Nas poucas touceiras de cana. Precisa de oportunidades e incentivos,” afirma Padre João.
Em Minas Gerais existe uma Lei ( 15.456/2005) de incentivo às microdestilarias de álcool, fruto de projeto de Padre João enquanto deputado estadual.
Fonte:https://www.almg.gov.br/atividade_parlamentar/tramitacao_projetos/interna.html?a=2003&n=1207&t=PL
