Sempre em defesa da agricultura familiar da segurança alimentar e nutricional dos direitos humanos dos negros e indígenas da mulher da criança e do adolescente

26 º Grito dos Excluídos: vida em primeiro lugar

A Igreja Católica no Brasil, por meio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), celebra o 26º Gritos dos Excluídos – um conjunto de manifestações populares que ocorrem em todo o Brasil, desde 1995. Com o tema: “Vida em primeiro lugar” a Arquidiocese de Mariana realiza, como de costume, o Grito em Congonhas. As ações serão virtuais, por causa da pandemia da Covid-19.  O lema escolhido é: “Basta de miséria, preconceito e repressão! Queremos trabalho, terra, teto e participação!”.

 O Grito, tradicionalmente realizado no dia 7 de setembro, lembra o processo de libertação e independência do povo brasileiro, tão urgente a ser concretizado. A cada ano um tema é debatido pelas comunidades espalhadas por todo o país. São reflexões acerca da exclusão social, da fome, da miséria, do preconceito, da violência, da retirada de direitos, da destruição do meio ambiente, do desemprego e da ganância que oprimem o nosso povo, sobretudo os mais empobrecidos.

O deputado federal Padre João participa, há anos, do Grito da Arquidiocese de Mariana. “O Grito dos Excluídos faz parte da nossa história de lutas e é muito bom reencontrar as lideranças, os movimentos sociais, as pastorais reunidas e caminhando neste encontro de fé e de busca pelo Reino de Deus. Espaço de oração e denúncia também.” Este ano, ainda que de modo diferente, as atividades acontecem com a mesma força e entusiasmo pelas redes sociais, seguindo as normas de segurança das autoridades de saúde.

O parlamentar lembra que nestes tempos em que vivemos o grito se faz ainda mais necessário, em virtude do desmonte do Estado brasileiro, promovido em favor das grandes empresas e do capital internacional. O desemprego bate recorde, enquanto os direitos trabalhistas são extintos. A violência vem crescendo, tal como a intolerância, o preconceito e o ódio. Os direitos humanos vem sendo ameaçados, o meio ambiente destruído e as comunidades tradicionais, quilombolas e indígenas, massacradas.

“É preciso dar um basta em tudo isso e reestabelecer a democracia. Devolver o país aos brasileiros. Organizar, lutar e resistir com base na nossa fé e no Deus que nos quer livres, irmãos e solidários” finaliza Padre João.

Olá, como podemos te ajudar?