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A direita e o golpe continuado contra a classe trabalhadora

No último 1º de maio, vários países no mundo comemoraram o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. No Brasil, diversos atos foram realizados pela classe, movimentos sociais e sindicatos, que se uniram contra a retirada de direitos e contra novas desmedidas que massacram a população.

 

Desde o golpe sofrido pela presidenta Dilma, já congelaram gastos em saúde e educação, que atinge diretamente os trabalhadores e a população mais pobre; já aprovaram uma reforma trabalhista, que destruiu a CLT e deixou funcionários a mercê de seus patrões, além uma terceirização irrestrita, que precariza o trabalho. Tudo isso com a máxima de que mais empregos seriam gerados.

 

Na contramão dos últimos acontecimentos, o presidente atual, Jair Bolsonaro, fez seu 1º pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão no Dia do Trabalhador, como já de costume pelos seus antecessores, mas um fato marcante é que ele ignora problemas que atingem diretamente a classe trabalhadora, como o desemprego crescente. Em sua fala de 1 minuto e 52 segundos, Bolsonaro evitou até mesmo falar da sua própria Proposta de Reforma da Previdência (PEC 6/2019), que ele alega ser importante fomentador de emprego e renda.

 

Ao que parece, Bolsonaro e sua equipe não falaram sobre estes pontos para maquiar o problema da falta de emprego que cresce ainda mais e por medo de não agradar a população brasileira, que pesquisas já revelaram não terem interesse nesta reforma.

 

A trajetória do golpe só piorou a vida dos trabalhadores

Em 2014, quando Dilma foi reeleita, o índice de desemprego foi o menor de toda história do Brasil, apenas 4,8% da população economicamente ativa estava desempregada. O país vivia o pleno emprego. Logo após a eleição, começaram a articular o golpe. O Congresso Nacional paralisou o governo, votando pautas bombas e não votando o orçamento. Tudo isso capitaneado pelo PSDB, pelo seu do candidato derrotado Aécio Neves e pelo então presidente da Câmara Eduardo Cunha. A crise forçada para afastar Dilma, dinamitou a economia e fez o desemprego subir. Mesmo assim, no impeachment a taxa não chegava a 8%.

 

Já no governo golpista de Michel Temer, o desemprego disparou e atingiu a marca dos 12%. Já com Bolsonaro, em apenas quatro meses de governo, o desemprego não para de subir, chegando a aproximadamente a 14 milhões de pessoas. E no dia do trabalhador, o presidente usa a cadeia de rádio e televisão, mas não falou nada sobre o dia do trabalhador e não apresentou nenhuma medida para combater o desemprego. Enganou mais uma vez o povo brasileiro, os trabalhadores.

 

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