O deputado federal Padre João participou na última quinta-feira, 7, da 23ª edição do Grito dos Excluídos, em Congonhas. A concentração de milhares de pessoas aconteceu em frente à Matriz Nossa Senhora da Conceição. Após a oração inicial e encenações, os participantes seguiram em marcha para o Santuário do Senhor Bom Jesus, onde a programação foi encerrada com a Celebração Eucarística, presidida pelo bispo da Arquidiocese de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha. O tema deste ano foi “Vida em Primeiro lugar” e o lema “Por direitos e democracia, a luta é todo dia”. Após a celebração foi lida a Carta Compromisso elaborada pela coordenação da Dimensão Sociopolítica da Arquidiocese.
“Vivemos tempos difíceis. Direitos e avanços democráticos estão ameaçados. Celebrado aos pés do Senhor Bom Jesus, o Grito dos Excluídos deve nos estimular a continuar lançando as redes nas águas profundas de nossa realidade dura e sofrida; a nos despertar para a solidariedade; a nos encorajar para a organização popular; a renovar nossa esperança; a alimentar nosso compromisso cristão na luta por uma sociedade justa, fraterna e solidária”, enfatizou o arcebispo Dom Geraldo.
Para o deputado Padre João, a participação popular é fundamental para mudar a realidade do país. “O povo precisa estar consciente dos desmontes que tem ocorrido no Brasil. O golpe contra a democracia tem se desdobrado em vários outros ataques aos direitos dos trabalhadores e aposentados, e às políticas sociais. Além de manifestar nas ruas essa insatisfação, é necessário estar atento aos projetos políticos de cada partido. Ano que vem tem eleições e as urnas são lugar privilegiado para o povo dar o seu recado. O Grito dos Excluídos deve nos motivar a continuar firmes na luta pela democracia e pela soberania nacional”, disse Padre João.
De acordo com Silene Gonçalves, da Escola de Fé e Política e assessora do mandato na regional Alto Paraopeba/Inconfidentes, o Grito é um momento das lideranças e movimentos eclesiais se reunirem e questionar que independência o Brasil vive. “O dia é da pátria, mas, a maioria das pessoas ainda estão excluídas. Estamos aqui para questionar os nossos direitos que estão indo embora e para lutar por outras formas de governo”, ressaltou.
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