Sempre em defesa da agricultura familiar da segurança alimentar e nutricional dos direitos humanos dos negros e indígenas da mulher da criança e do adolescente

GOVERNO BOLSONARO TEM FOME DE AGROTÓXICO

Infelizmente o Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos em todo o mundo. No país, a palavra ‘agrotóxico’ é utilizada para denominar os defensivos agrícolas, pesticidas, praguicidas, biocidas, agroquímicos, produtos fitofarmacêuticos ou produtos fitossanitários, mas todos são produtos químicos usados na agricultura. Infelizmente o governo vem liberando medidas e afrouxando o uso dos agrotóxicos.

 

O governo Bolsonaro já liberou mais de 54 novos agrotóxicos. Um crime contra a saúde pública, contra o meio ambiente. Nossa luta é pela segurança alimentar, com alimento limpo e saudável, livre de agrotóxico, através da produção agroecológica e orgânica. Pela saúde do povo no campo e na cidade, pela preservação do planeta, da nossa mãe terra, “Nossa Casa Comum”, como afirma nosso Papa Francisco.

 

Cuidado: O veneno está na mesa!

Pesquisa lançada pelo grupo Greenpeace revela que os agrotóxicos estão presentes em quase todos os alimentos que consumimos na atualidade e vem causando diversas doenças no mundo moderno. O Câncer, que é tido como a doença do século XXI e o Mal de Parkinson, uma doença progressiva do sistema neurológico que afeta principalmente o cérebro já possuem fortes ligações com o consumo destes venenos, assim como os problemas renais, depressão, suicídio, puberdade precoce, mutação genética e própria destruição da biodiversidade.

 

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os agrotóxicos causam 200 mil mortes por intoxicação por ano. A organização afirma também que é um mito a ideia de que pesticidas são vitais para garantir a segurança alimentar. Seu uso destrói recursos, afeta a saúde de trabalhadores do campo, da população que consome os alimentos e sustenta um modelo de produção injusto. Além disso, agrotóxicos matam os rios, os peixes e os animais.

 

Governo dos agrotóxicos

Apesar de oferecer um risco para a sociedade, o governo de Jair Bolsonaro desde que assumiu, em 1º de janeiro de 2019, vem liberando ainda mais agrotóxicos para serem colocados nas mesas dos brasileiros. “Precisamos barrar este absurdo que vem acontecendo no país. É preciso garantir que alimentos saudáveis sejam colocados nas mesas da nossa gente”, afirma o deputado federal Padre João.

 

Em seu primeiro dia de governo, o presidente Jair Bolsonaro editou a Medida Provisória 870/2019, que extinguiu o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), que assessorava a Presidência da República na formulação, assessoramento e monitoramento das políticas públicas de Segurança Alimentar e nutricional, hoje reconhecidas no mundo inteiro.

 

O Consea é o órgão de assessoramento da Presidência da República, composto por 2/3 de representantes da sociedade civil e 1/3 de representantes do governo e que garante a participação e o controle social. Portanto, é um sistema público de gestão intersetorial e participativa, que reúne diversos setores de governo e da sociedade civil com o propósito de promover programas e ações que garantam o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) em todo o Território Nacional. O Consea faz parte do Sistema Nacional de Segurança alimentar, junto com a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN).

 

Agroecologia e agricultura familiar: um consumo consciente

Já ficou comprovado que não precisamos de agrotóxicos. Eles são dispensáveis e não está ligada a questão da segurança alimentar. “É urgente barrar os Projetos de Lei que estejam ligados ao Pacote do Veneno”, afirma Padre João. A liberação de agrotóxicos oferece riscos a nossa sociedade e a solução está nas pequenas coisas, pois o homem do campo e o trabalhador rural sabe que o alimento natural é mais saudável. O pequeno agricultor, que sabe que sua produção é mais valorizada quando cultivada livre de veneno tem a solução para a agroindústria. “O segredo pode estar na dedicação e no cuidado para com a terra”, afirma Padre João.

 

Com informações da ONU e do Greenpeace

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