Nosso mandato participa do ato do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) no bairro Santo Agostinho, acampados durante dois dias, 22 e 23, em frente ao Prédio do Tribunal da Justiça Federal, em Belo Horizonte. Atingidos de toda bacia do Rio doce e bacia do rio Paraopeba, de Mariana até ao Estado de Espírito Santo, estão representados por seus companheiros e companheiras que sofrem as mazelas do Estado, quando este não cumpre o seu papel de punir as empresas, sobretudo a Vale do Rio Doce, pelas mortes (19 pessoas mortas) e danos causados com o rompimento da barragem de rejeito no distrito do Fundão, município de Mariana, em 5 de novembro de 2015.
A nossa assessoria, Tiago e Geraldo Macedo, de nossa Coordenação, nos representam no ato de protesto, pois esta tem sido a luta de nosso mandato, desde o início, tanto no acompanhamento das pautas do movimento na base, quanto no Parlamento, propondo projetos que exijam das mineradoras exploração do minério com responsabilidade e cobrando dos órgãos institucionais justiça, diante o mal já provocado.
Para Macedo, o manifesto é um ato representativo, porque representa o desejo de todos os atingidos que não puderam participar presencialmente. “Não somente as pessoas, representamos também as matas, as águas, as florestas, a fauna e um rio que não existe mais. Não somos uma minoria, porque representamos todos, representamos a vida de quem a perdeu e dos que a tem ameaçada, ” conclui o coordenador.
Nesta quinta-feira, vamos com os manifestantes ao Ministério Público para cobrar posição e agilidade de suas ações junto ao Tribunal de Justiça. Chega de injustiça, mortes e destruição.
Assista https://youtu.be/O60GnN3jXc8
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