O deputado federal Padre João encaminhou, na última terça-feira (15), ofício para o Banco do Brasil e para o Ministério do Desenvolvimento Regional para solicitar a liberação de recursos financeiros para conclusão das obras do Programa Minha Casa Minha Vida, do Residencial São Francisco I a IV, no bairro Nova Cidade, em Barbacena.
A obra que teve início em maio de 2013 e com previsão de término em setembro de 2014, foi orçada em R$ 19.200.000,00 (dezenove milhões e duzentos mil reais). Serão beneficiadas 320 (trezentas e vinte) famílias, tendo como agentes participantes o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e a Clip Engenharia.
Segundo notícias da Prefeitura Municipal de Barbacena, o Ministério das Cidades já havia publicado uma portaria que permitiria a retomada das obras, em 2016; e representantes do Município de Barbacena se reuniram com representantes do Ministério de Desenvolvimento Regional, quando foram informados que as obras do Residencial São Francisco I a IV seriam retomadas, com sua priorização orçamentária em abril de 2019.
As obras continuam paradas e a população local tem nos procurado para interceder junto aos órgãos públicos. Logo, solicitamos informações sobre a liberação dos recursos, e qual é a previsão de retomada das obras. Em nossa avaliação é inadmissível, um empreendimento importante como esse, que beneficiará 320 (trezentas e vinte famílias), encontrar-se em contínuo estado de deterioração desde 2014, sem uma solução para a retomada das atividades.
De acordo com Padre João, iniciativas do mandato vêm sendo feitas pela finalização das obras desde 2015. “É um absurdo, que com tantas pessoas sem moradias, estas obras ainda não tenham sido finalizadas. O nosso mandato trabalha pela regularização fundiária, a moradia digna e a garantia de dignidade humana”, finaliza.
Para reiniciar o projeto, as edificações vão ser demolidas, já que as estruturas estão comprometidas. Serão aproveitadas somente as fundações, a base. São cinco milhões de reais jogados fora. Padre João protesta contra este desperdício de dinheiro público e as famílias precisando de moradia. “É uma irresponsabilidade. Um crime. Um jogo de empurra-empurra que não tem fim. Chega!” desabafa Padre João