Diante da dificuldade em conseguir conversar pessoalmente com o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, apesar de insistentes solicitações de agenda, o deputado federal Padre João tem usado a tribuna da Câmara dos Deputados para apresentar suas reivindicações. Nessa quarta-feira, 21, o deputado solicitou no plenário da Casa que Pimentel dialogue com os profissionais da Educação, uma vez que há acordos firmados com o sindicato da categoria, mas que não foram cumpridos.
Padre João enfatizou que nas últimas eleições os professores tiveram papel importantíssimo em torno da candidatura de Pimentel. “Venho a essa tribuna fazer um apelo ao nosso governador sobre a importância da Educação. A categoria foi fundamental para garantir a vitória de Pimentel e é necessário manter um diálogo permanente com os sindicatos da categoria. Importante destacar também que é urgente a necessidade de dialogar com os trabalhadores da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), que enfrenta graves problemas”, relatou o deputado.
Manifesto de apoio à educação da rede estadual
Nessa quarta-feira, 21, foi entregue ao governador Fernando Pimentel, em Itatiaiuçu, um manifesto assinado por vários sindicatos, pastorais, coletivos e parlamentares, entre eles o deputado Padre João. O documento apresenta várias reivindicações para a área da Educação. “Manifestamos por meio desta carta, nosso apoio à categoria que luta pelo cumprimento do Acordo histórico do Piso Salarial Profissional Nacional, pelo investimento dos recursos da educação exclusivamente na área e por abertura de negociações com o Governo do Estado e fazemos destas questões nossas reivindicações para o Governador Fernando Pimentel”.
E pontual: “Para fazer frente a essa conjuntura, compete aos governos comprometidos com as pautas democráticas e populares apostar na participação cidadã, nas organizações populares, priorizar e investir segundo os interesses das maiorias e abrir um permanente canal de diálogo com forças populares. Desde as mobilizações de junho de 2013, passando pelas eleições de 2014 e 2016, e durante toda a luta contra o golpe e o estado de exceção, se mostraram decisivos os movimentos e organizações populares. Trabalhadoras e trabalhares em educação da rede pública de Minas Gerais, em articulação com vários outros movimentos, têm tido um papel importante no enfrentamento a esta conjuntura”.
Leia o documento da íntegra (http://www.sindutemg.org.br/novosite/conteudo.php?MENU=1&LISTA=detalhe&ID=9808).