A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) abriu consulta pública para rever as regras que tratam da chamada geração distribuída. As contribuições da sociedade serão recebidas pela agência até o dia 30 de novembro. Momento que exige da população luta e combate contra mais esse retrocesso.
Uma resolução de 2012 da ANEEL autoriza o consumidor a realizar microgeração de energia, tanto para consumo, quanto para injetar de volta na rede de distribuição. Em geral, esse excedente fica como crédito e pode ser usado para o abatimento de uma ou mais contas de luz do mesmo titular.
Em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, na última terça-feira (22), o deputado federal Padre João argumentou que para ter o direito de cobrar, o governo deveria ter investido nos parques solares. “São muitas as cooperativas e associações que precisam armazenar seus produtos, mas não têm condições de pagar por placas para ter energia mais barata. O governo deveria era facilitar esse processo, e não ameaçar uma nova tributação”, afirmou.
“A energia fotovoltaica é uma alternativa quase de custo zero. Que colabora com o nosso meio ambiente. No momento atual, onde cada vez mais destruímos a criação, fomentar e baratear os custos de instalação deveria ser uma prioridade a se fazer, mas o governo quer retroceder no tempo. Não podemos permitir que este direito seja retirado”, finaliza Padre João.
Para envio de contribuição: ANEEL