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Padre João votou contra Temer e sua quadrilha

PJ - fora temer

Na votação da segunda denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente golpista Michel Temer, realizada nessa quarta-feira, 25, o deputado federal Padre João votou pelo prosseguimento da denúncia, juntamente com mais 233 parlamentares. No entanto, 251 deputados votaram contra a continuidade das investigações, garantindo a vitória do presidente ilegítimo Michel Temer. O mandatário é acusado dos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. Com isso, o peemedebista não poderá ser investigado e o processo será arquivado, assim como ocorreu com a primeira denúncia, votada em agosto deste ano.

 

Para o deputado Padre João, o resultado da votação era previsível. “Temer utilizou de um grande volume de recursos para comprar deputados, fez concessões, perdoou dívidas e aprovou medidas para agradar seus aliados em troca de votos. Portanto, era esperado que os interesses do povo brasileiro ficariam sem segundo plano nessa votação. Além disso, a fragilidade desse governo agrada ao mercado. Convém um governo fraco aos ruralistas, às máfias dos grandes laboratórios, aos grileiros, às multinacionais do agrotóxico, enfim, ao poder econômico que a cada dia vai abocanhando o patrimônio do povo brasileiro”, avaliou.

 

Entre os partidos que orientaram as bancadas a votarem a favor de Temer, estão PMDB, DEM, PR, PTB, PSD, Pros, Solidariedade, PSC e PP. Do outro lado da decisão, PT, PCdoB, Psol, Rede, PDT, PHS, Podemos e PSB indicaram o voto contrário ao presidente, pedindo a apuração dos fatos apontados pela PGR. Já o PV e o PSDB, que integram a base aliada, não conseguiram fechar questão em torno da pauta e liberaram os deputados para votarem como quiserem.

 

Além de Michel Temer, são alvos da denúncia apresentada pela PGR os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco. Os três são acusados de arrecadar R$ 587 milhões em propinas pagas por empresas investigadas no âmbito da Lava Jato, entre elas a JBS. Todos eles negam as acusações e se dizem vítimas de perseguição política.

 

“Uma vergonha a postura deste governo ilegítimo. Dinheiro para os programas sociais, para a Previdência, para manter o controle das estatais e para as políticas públicas para atender a população mais pobre, os golpistas alegam que não tem. Mas para comprar votos e ficar livre da investigação de corrupção, formação de quadrilha e obstrução à justiça, recurso público é gasto à revelia”, finalizou Padre João.

 

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