O troca de Saberes é um momento rico, que envolve a participação popular. Todos na busca da segurança alimentar, da produção de alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos.
O evento é, também, um momento para levarmos às ruas as pautas da agricultura familiar, agroecologia, reforma agrária, valorização do jovem rural, quilombolas, indígenas e da cultura popular. Com este objetivo, nesta segunda-feira, dia 15 de julho, fomos às ruas de Viçosa para cobrarmos mais atenção por parte do governo, que libera cada vez mais venenos para nossas mesas e para nossas águas e para denunciarmos o descaso que os brasileiros estão vivendo com relação aos agrotóxicos, que adoece e mata, gerando mais custos para os atendimentos na rede pública de saúde.
“O encontro ocorreu na Universidade Federal de Viçosa. Na oportunidade, debatemos sobre a agroecologia e desenvolvimento sustentável, unindo conhecimento técnico/científico com saber popular, ouvindo quilombolas, índios, movimentos sociais, lideranças comunitárias e agricultores familiares. Momento rico de participação popular na busca da segurança alimentar de nosso país, com produção de alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos e na troca de sementes genuínas, originais ou crioulas”, disse Padre João.
Além do Troca de Saberemos, houve, também, o lançamento do Polo Agroecológico da Zona da Mata mineira, um importante passo para a produção orgânica e agroecológica na região, trazendo mais saúde e qualidade de vida para a população do campo e da cidade, para os trabalhadores e para o meio ambiente. Ao final do encontro, participantes e moradores de Viçosa foram às ruas, para cobrar mais atenção por parte do governo, que libera cada vez mais venenos para nossas mesas e para nossas águas e para denunciarmos o descaso do governo do governo, liberando agrotóxico sem controle, causando enormes impactos na saúde pública do país.
“Estas são bandeiras que defendemos ao longo de nossa caminhada. Temos importantes projetos tramitando no Congresso Nacional, como agricultura urbana, casas comunitárias de sementes crioulas, das microdestilarias e de maior controle no uso dos agrotóxicos. Vamos continuar nesta luta!”, finaliza Padre João.